domingo, 29 de outubro de 2006
Comércio Tradicional – o presente e … o futuro? – (2ª Parte)
Mas visto de outro ponto de vista, o mais optimista (que é o meu!) entendo que apesar desta realidade, não se deve cruzar os braços!
Estive um pouco ausente deste espaço (e de quase tudo!) porque estive a preparar e a finalizar um projecto denominado Acções de Revitalização do Comércio de Marco de Canaveses’2006, que apresentei esta semana ao executivo camarário. Recuperar o projecto UrbCom, apresentado em 2000 e reformulado em 2002 (embora aprovado, continua suspenso por falta de verbas orçamentais…) serviu de base a este novo projecto, que é composto por um total de 22 pontos chaves (entre 10 acções e 12 sub-acções), moldado à realidade do nosso concelho.
Este projecto será apresentado no dia 8 de Novembro pelas 15h numa conferência de imprensa convocada para o efeito e no dia 17, também de Novembro, pelas 21h, a apresentação agora a todos os interessados, no auditório municipal, que terá como oradores, o Dr. Manuel Moreira, eu, e um especialista em assuntos de urbanismo comercial e considerado o ‘pai’ do urbanismo em Portugal, o Dr. Carlos Ribeiro, que já participou em outros seminários organizados pela AEMarco.
Para já não revelarei aqui pormenores, uma vez que, como referi, será dado a conhecer publicamente no dia 8, e será também colocado on-line no canal de comunicação oficial da AEMarco (www.centromarco.com ou www.aemarco.pt ) onde estará descrito de uma forma exaustiva.
No entanto, pela importância do projecto posso afirmar que embora não havendo ‘remédios milagrosos’, é sem duvida, na minha opinião, um importante passo… melhor, um importantíssimo passo para recuperar um sector e uma parte da cidade, dos atrasos e ataques que o comercio tem tido nos últimos anos.
Mas este projecto só terá frutos positivos se, como refiro na parte final do documento, “… revela-se estrutural para Marco de Canaveses, na medida em que proporcionará um apoio directo à dinamização das actividades económicas e à renovação do espaço urbano. Por outro lado, constitui este projecto um poderoso instrumento para relançar uma nova dinâmica de qualidade de vida no centro urbano objecto de intervenção, sem esquecer os inevitáveis reflexos em todo o tecido empresarial do concelho. Este projecto envolve directamente a população do concelho e a totalidade dos fluxos de consumo gerados. Nesta perspectiva, é um projecto integrador e envolvente que a todos diz respeito.”
Brevemente falarei novamente neste assunto…
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Comércio Tradicional – o presente e … o futuro?
As Associações Comerciais, Industriais e Empresariais foram criadas com um dos principais objectivos, de proteger, promover e apoiar o denominado comércio tradicional ou comércio de proximidade ou ainda, o comércio local. O universo do comércio tradicional é constituído, fundamentalmente por empresas de reduzida dimensão, normalmente de cariz familiar e que se caracterizam pela relação muito próxima e intima com os seus clientes, normalmente habitantes da mesma rua, da freguesia ou em alguns casos, do mesmo quarteirão.
Muitas expectativas foram e são criadas aquando do lançamento de iniciativas e programas patrocinados pelo governo central (o último mais sonante foi o MODCOM) ou pelas autarquias locais, que visam dotar estas estruturas comerciais de meios e ferramentas para melhor resistirem à proliferação dos grandes centros comerciais e das médias e grandes superfícies, as designadas “UCDR´S (Unidades Comerciais de Dimensão Relevante)".
Parece notório que por muito que se esforcem, exceptuando alguns casos de sucesso, na modernização dos seus espaços comerciais e dotando a gestão com as ferramentas mais adequadas, o fim parece ser sempre o mesmo, ou seja, o fecho das portas, o que começa a ser visível em muitas vilas e cidades deste país (o ultimo exemplo que dei foi o caso de Braga).
E, quase todos os dias, lemos e/ou ouvimos do interesse manifestado pelos grandes grupos económicos no lançamento de mais projectos.
Este é a contradição: gastou-se e gasta-se muito dinheiro em campanhas de sensibilização apelando aos consumidores que comprem no comércio tradicional; muitas autarquias gastaram e gastam dinheiro no encerramento de ruas transformando-as em zonas pedonais e, hoje, as lojas não têm gente; alguns comerciantes fizeram investimentos e esperam desesperadamente pelo retorno; e, no entanto, permitem a fixação no seu espaço territorial de grandes espaços comerciais sem reflectirem nas consequências futuras de tal tomada de posição.
Os políticos são eleitos para defenderem com sapiência, bom-senso, seriedade e inteligência os interesses das populações. Devem lealdade, e o cumprimento escrupuloso das promessas redigidas em programas eleitorais. Por isso são os escolhidos para trabalharem. Se assim o não é…
Muitas expectativas foram e são criadas aquando do lançamento de iniciativas e programas patrocinados pelo governo central (o último mais sonante foi o MODCOM) ou pelas autarquias locais, que visam dotar estas estruturas comerciais de meios e ferramentas para melhor resistirem à proliferação dos grandes centros comerciais e das médias e grandes superfícies, as designadas “UCDR´S (Unidades Comerciais de Dimensão Relevante)".
Parece notório que por muito que se esforcem, exceptuando alguns casos de sucesso, na modernização dos seus espaços comerciais e dotando a gestão com as ferramentas mais adequadas, o fim parece ser sempre o mesmo, ou seja, o fecho das portas, o que começa a ser visível em muitas vilas e cidades deste país (o ultimo exemplo que dei foi o caso de Braga).
E, quase todos os dias, lemos e/ou ouvimos do interesse manifestado pelos grandes grupos económicos no lançamento de mais projectos.
Este é a contradição: gastou-se e gasta-se muito dinheiro em campanhas de sensibilização apelando aos consumidores que comprem no comércio tradicional; muitas autarquias gastaram e gastam dinheiro no encerramento de ruas transformando-as em zonas pedonais e, hoje, as lojas não têm gente; alguns comerciantes fizeram investimentos e esperam desesperadamente pelo retorno; e, no entanto, permitem a fixação no seu espaço territorial de grandes espaços comerciais sem reflectirem nas consequências futuras de tal tomada de posição.
Os políticos são eleitos para defenderem com sapiência, bom-senso, seriedade e inteligência os interesses das populações. Devem lealdade, e o cumprimento escrupuloso das promessas redigidas em programas eleitorais. Por isso são os escolhidos para trabalharem. Se assim o não é…
sábado, 21 de outubro de 2006
Dicas úteis (penso eu...)
Para o LAR:
Armários sem humidade
Para que os armários deixem de ter humidade, coloque um prato com sal grosso no seu interior. Em pouco tempo a humidade desaparecerá.
Como escolher as laranjas com mais sumo?
Quando for comprar laranjas para fazer sumo, escolha as mais pesadas, pois terão mais sumo. O mesmo é válido para os limões e os maracujás.
Como acabar com o mau cheiro no frigorífico?
Coloque dentro do frigorífico uma chávena cheia de leite, verá como o cheiro desaparece.
Utilize o leite para alimentar as suas plantas
O leite é um um alimento rico para as suas plantas - use o resto dos pacotes na água com que rega as plantas. Verá como ficam mais viçosas. (se acontecer o contrário, não diga à sua mulher que leu neste blog, ok?)
escreverei mais para a próxima...
Armários sem humidade
Para que os armários deixem de ter humidade, coloque um prato com sal grosso no seu interior. Em pouco tempo a humidade desaparecerá.
Como escolher as laranjas com mais sumo?
Quando for comprar laranjas para fazer sumo, escolha as mais pesadas, pois terão mais sumo. O mesmo é válido para os limões e os maracujás.
Como acabar com o mau cheiro no frigorífico?
Coloque dentro do frigorífico uma chávena cheia de leite, verá como o cheiro desaparece.
Utilize o leite para alimentar as suas plantas
O leite é um um alimento rico para as suas plantas - use o resto dos pacotes na água com que rega as plantas. Verá como ficam mais viçosas. (se acontecer o contrário, não diga à sua mulher que leu neste blog, ok?)
escreverei mais para a próxima...
Afinal...
O aumento da electricidade para os clientes domésticos vai ter um tecto máximo de 6% no próximo ano. O anúncio foi feito, ontem, pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, que, apesar de negar qualquer divergência com a entidade reguladora, classificou como "inaceitável" a proposta da ERSE, que previa aumentos de 15,7% para a maioria dos consumidores.
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Culpa do aumento da electricidade é do consumidor
O secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação disse que «a culpa» do aumento de 15,7% da electricidade para os consumidores domésticos em 2007 é do consumidor, porque esteve vários anos a pagar menos do que devia.
E esta hein?!?
Eu também paguei sempre as minhas facturas!
E esta hein?!?
Eu também paguei sempre as minhas facturas!
terça-feira, 17 de outubro de 2006
FC Porto goleia e Benfica escorrega em Glasgow
Sortes bem distintas para as duas equipas em acção nesta terça-feira da Liga dos Campeões. O FC Porto aplicou 4-1 na recepção ao Hamburgo, mantendo viva a esperança no seu agrupamento. Por sua vez, o Benfica saiu copiosamente derrotado de Glasgow, ante o Celtic (0-3), e complicou muito as contas.
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Feira Nova e Mini-Preço (2)
Em primeiro lugar, penso que é importante explicar, mesmo que seja de uma forma sintética, o que é a Lei 12/2004, de 30 de Março e quais os fundamentos de tal proposta.
Lei 12/2004, de 30 de Março
A Lei 12/2004, de 30 de Março “estabelece o regime de autorização a que estão sujeitas a instalação e a modificação de estabelecimentos de comércio”. O principal objectivo desta lei é a defesa do interesse dos consumidores e qualidade de vida dos cidadãos, num quadro de “desenvolvimento sustentável” e de responsabilidade social das empresas. Este “desenvolvimento sustentado” assegurado na coexistência e no equilíbrio entre os diversos formatos comerciais.
Esta lei criou, no seu art. 7º, comissões com competência para conceder as autorizações de instalação ou modificação destas unidades.
Se for um pedido para a abertura de una área de venda = ou > a 3.000 m2 caberá às comissões regionais. Para as áreas inferiores a 3.000 m2, decidem as comissões de nível concelhio, -onde nos situamos- que é composta:
a) Pelo Presidente da Câmara Municipal;
b) Por um elemento da Assembleia Municipal;
c) Pela Direcção Regional de Economia territorial;
d) Por um representante da Associação Empresarial;
e) E por um representante da Associação do Consumidor (DECO).
A importância deste assunto, é tal, que já foram feitos vários estudos e as conclusões desses mesmos estudos realizados em diferentes países, chamam a atenção das entidades competentes para o impacto das estruturas comerciais no desenvolvimento local e na qualidade de vida das famílias.
Repito: “…impacto das estruturas comerciais no desenvolvimento local e na qualidade de vida das famílias”.
Recentemente foi um publicado por uma importante empresa de consultoria imobiliária (Cushman & Wakefield), que entre outras zonas do globo, elabora estudos imobiliários sobre o comércio na Europa e são uma referência habitual. De acordo com esta empresa, Portugal já ultrapassou a média europeia em metros quadrados de centros comerciais por 1.000 habitantes. Este estudo refere que Portugal tem uma Área Bruta Locável (ABL) de 169 m2 por cada 1.000 habitantes, quando na média europeia é de 159 m2 de ABL.
Curioso, é que na passada na passada sexta-feira, dia 22 de Setembro, foi debatida em Sessão de Plenário na Assembleia da República, esta questão, associada ainda aos horários do Comércio, numa petição apresentada pelo Movimento Cívico pelo Encerramento do Comércio ao Domingo (esta é outra questão que um dia voltaremos a falar).
E daqui, não saiu naturalmente, uma posição de unanimidade. No entanto, destacou-se uma intervenção que foi mais longe na sua análise: a do deputado Mendes Bota, do PSD.
Este deputado (eventualmente documentado com o resultado deste mesmo estudo, creio eu) questiona: “Como aceitar que Portugal, uma das economias mais débeis da Europa e com mais fraco poder de compra, tenha uma área bruta locável de 169 m2 por cada 1000 habitantes, área que está acima da média europeia, e como explicar que não param os licenciamentos de novos centros comerciais e de grandes superfícies, sem um cadastro comercial nacional a sério e sem um estudo aprofundado das consequências da sua abertura?”
Enquanto responsável pelo Departamento de Consultoria e Projectos da AEMarco, só no período de 2002 a 2005, elaborei e apresentei 52 candidaturas ao I.E.F.P. (Projectos ILE), o que correspondeu a um investimento total no valor aproximado de 2.500.000€, e a criação liquida de 117 postos de trabalho!
Acho sinceramente, que muito dificilmente (para ser positivo) haverá um dia um investimento de tal envergadura de uma qualquer grande cadeia alimentar, e assim o não sendo, acarretará ainda, consequências gravíssimas, uma vez que implicará o encerramento de muitas pequenas lojas tradicionais, com elevados prejuízos económicos e sociais.
Ainda posso acrescentar:
- Estes pedidos apresentam o estudo de impacto económico?
- Garantem a criação de postos de trabalho estáveis? Entre outros requisitos exigidos por lei, como por exemplo, cumprimento dos horários de funcionamento?
Mais: estes estudos não demonstram, bem pelo contrário, que haverá benefício para o consumidor e melhoria de qualidade de vida para os cidadãos, se há área comercial a mais, … e aumentar essa área é errado.
De notar que o Concelho de Marco de Canaveses ultrapassou o ponto de saturação em área comercial de estabelecimentos de comercio alimentar de dimensão relevante. Já dispõe de 6 destas unidades, um número mais que suficiente para às necessidades da sua população. São: MODELO, INTERMARCHÉ, ECOMARCHE, LIDL, PONTO FRESCO e o PLUS (já para não falar na Sport Zone, Worten, Modalfa!)
Hoje, saiu uma notícia no JN com o título Fecharam mais de 200 lojas em dois anos
A propósito de uma entrevista do meu colega da Associação Comercial de Braga (quem estiver recordado, foi um dos oradores quer do seminário realizado pela AEMarco, quer do realizado pela Câmara Municipal), onde afirma que “Nos últimos dois anos, segundo aquela associação, já encerraram na cidade (incluindo concelhos vizinhos) cerca de 200 estabelecimentos, na sua maioria do ramo alimentar, restauração e electrónica”.
Ora, pergunto eu: com ou sem estudos, com ou sem resultados desses mesmos estudos, é preciso esperar mais para quê?! Se já aconteceu, está a acontecer, em concelhos vizinhos esta situação?! Onde está aqui o “equilíbrio” descrito na lei?
Eu poderia apresentar aqui ainda mais argumentos, mas penso que não são necessários.
Por todas estas razões, está justificado o meu voto contra a autorização da instalação destas mais duas unidades comerciais (Feira Nova e Mini-preço) no nosso concelho.
Lei 12/2004, de 30 de Março
A Lei 12/2004, de 30 de Março “estabelece o regime de autorização a que estão sujeitas a instalação e a modificação de estabelecimentos de comércio”. O principal objectivo desta lei é a defesa do interesse dos consumidores e qualidade de vida dos cidadãos, num quadro de “desenvolvimento sustentável” e de responsabilidade social das empresas. Este “desenvolvimento sustentado” assegurado na coexistência e no equilíbrio entre os diversos formatos comerciais.
Esta lei criou, no seu art. 7º, comissões com competência para conceder as autorizações de instalação ou modificação destas unidades.
Se for um pedido para a abertura de una área de venda = ou > a 3.000 m2 caberá às comissões regionais. Para as áreas inferiores a 3.000 m2, decidem as comissões de nível concelhio, -onde nos situamos- que é composta:
a) Pelo Presidente da Câmara Municipal;
b) Por um elemento da Assembleia Municipal;
c) Pela Direcção Regional de Economia territorial;
d) Por um representante da Associação Empresarial;
e) E por um representante da Associação do Consumidor (DECO).
A importância deste assunto, é tal, que já foram feitos vários estudos e as conclusões desses mesmos estudos realizados em diferentes países, chamam a atenção das entidades competentes para o impacto das estruturas comerciais no desenvolvimento local e na qualidade de vida das famílias.
Repito: “…impacto das estruturas comerciais no desenvolvimento local e na qualidade de vida das famílias”.
Recentemente foi um publicado por uma importante empresa de consultoria imobiliária (Cushman & Wakefield), que entre outras zonas do globo, elabora estudos imobiliários sobre o comércio na Europa e são uma referência habitual. De acordo com esta empresa, Portugal já ultrapassou a média europeia em metros quadrados de centros comerciais por 1.000 habitantes. Este estudo refere que Portugal tem uma Área Bruta Locável (ABL) de 169 m2 por cada 1.000 habitantes, quando na média europeia é de 159 m2 de ABL.
Curioso, é que na passada na passada sexta-feira, dia 22 de Setembro, foi debatida em Sessão de Plenário na Assembleia da República, esta questão, associada ainda aos horários do Comércio, numa petição apresentada pelo Movimento Cívico pelo Encerramento do Comércio ao Domingo (esta é outra questão que um dia voltaremos a falar).
E daqui, não saiu naturalmente, uma posição de unanimidade. No entanto, destacou-se uma intervenção que foi mais longe na sua análise: a do deputado Mendes Bota, do PSD.
Este deputado (eventualmente documentado com o resultado deste mesmo estudo, creio eu) questiona: “Como aceitar que Portugal, uma das economias mais débeis da Europa e com mais fraco poder de compra, tenha uma área bruta locável de 169 m2 por cada 1000 habitantes, área que está acima da média europeia, e como explicar que não param os licenciamentos de novos centros comerciais e de grandes superfícies, sem um cadastro comercial nacional a sério e sem um estudo aprofundado das consequências da sua abertura?”
Enquanto responsável pelo Departamento de Consultoria e Projectos da AEMarco, só no período de 2002 a 2005, elaborei e apresentei 52 candidaturas ao I.E.F.P. (Projectos ILE), o que correspondeu a um investimento total no valor aproximado de 2.500.000€, e a criação liquida de 117 postos de trabalho!
Acho sinceramente, que muito dificilmente (para ser positivo) haverá um dia um investimento de tal envergadura de uma qualquer grande cadeia alimentar, e assim o não sendo, acarretará ainda, consequências gravíssimas, uma vez que implicará o encerramento de muitas pequenas lojas tradicionais, com elevados prejuízos económicos e sociais.
Ainda posso acrescentar:
- Estes pedidos apresentam o estudo de impacto económico?
- Garantem a criação de postos de trabalho estáveis? Entre outros requisitos exigidos por lei, como por exemplo, cumprimento dos horários de funcionamento?
Mais: estes estudos não demonstram, bem pelo contrário, que haverá benefício para o consumidor e melhoria de qualidade de vida para os cidadãos, se há área comercial a mais, … e aumentar essa área é errado.
De notar que o Concelho de Marco de Canaveses ultrapassou o ponto de saturação em área comercial de estabelecimentos de comercio alimentar de dimensão relevante. Já dispõe de 6 destas unidades, um número mais que suficiente para às necessidades da sua população. São: MODELO, INTERMARCHÉ, ECOMARCHE, LIDL, PONTO FRESCO e o PLUS (já para não falar na Sport Zone, Worten, Modalfa!)
Hoje, saiu uma notícia no JN com o título Fecharam mais de 200 lojas em dois anos
A propósito de uma entrevista do meu colega da Associação Comercial de Braga (quem estiver recordado, foi um dos oradores quer do seminário realizado pela AEMarco, quer do realizado pela Câmara Municipal), onde afirma que “Nos últimos dois anos, segundo aquela associação, já encerraram na cidade (incluindo concelhos vizinhos) cerca de 200 estabelecimentos, na sua maioria do ramo alimentar, restauração e electrónica”.
Ora, pergunto eu: com ou sem estudos, com ou sem resultados desses mesmos estudos, é preciso esperar mais para quê?! Se já aconteceu, está a acontecer, em concelhos vizinhos esta situação?! Onde está aqui o “equilíbrio” descrito na lei?
Eu poderia apresentar aqui ainda mais argumentos, mas penso que não são necessários.
Por todas estas razões, está justificado o meu voto contra a autorização da instalação destas mais duas unidades comerciais (Feira Nova e Mini-preço) no nosso concelho.
domingo, 15 de outubro de 2006
Reforma da Segurança Social. Acordo assinado pelo Governo e parceiros sociais
Foi já assinado pelo Governo e pelos parceiros sociais (à excepção da CGTP), o acordo para a reforma da Segurança Social. A nova lei de bases irá incentivar a permanência dos trabalhadores no mercado de trabalho para além da idade legal de reforma e de já contarem 40 anos de descontos para o regime contributivo da Segurança Social.
De acordo com a última versão do respectivo documento, nesses casos, em vez dos 34,75% de taxa contributiva (11% pelo trabalhador e 23,75% pela entidade empregadora), os trabalhadores irão descontar 6,7 % e as entidades patronais 19,5%.Será introduzido o factor de sustentabilidade que apenas será aplicado a quem requerer a reforma a partir do início de 2008. Segundo este elemento, quanto mais aumenta a esperança média de vida, mais as pessoas terão de trabalhar para usufruir do mesmo montante de pensão ou menos dinheiro receberão se requererem a reforma aos 65 anos.
De acordo com a última versão do respectivo documento, nesses casos, em vez dos 34,75% de taxa contributiva (11% pelo trabalhador e 23,75% pela entidade empregadora), os trabalhadores irão descontar 6,7 % e as entidades patronais 19,5%.Será introduzido o factor de sustentabilidade que apenas será aplicado a quem requerer a reforma a partir do início de 2008. Segundo este elemento, quanto mais aumenta a esperança média de vida, mais as pessoas terão de trabalhar para usufruir do mesmo montante de pensão ou menos dinheiro receberão se requererem a reforma aos 65 anos.
Um recado para os bloggers anónimos
No momento em que em muitos blogues, particularmente em alguns com hostes político-coloridas, se recorre ao anonimato ou a plúrimos pseudónimos, quer de blogger's, quer de comentadores, que assim enchem alguns blogues e caixas de comentários de pseudo diferentes intervenções, com permanentes insultos, ofensas e injúrias, quiçá por algum problema psicótico que a passagem da adolescência para a idade adulta não conseguiu ultrapassar, e também para que sob essa capa hedionda não possam ser responsabilizados civil e criminalmente, o professor da Universidade de Navarra José Luís Orihuela, pioneiro na utilização de blogues como ferramenta de ensino e aprendizagem, apontou a credibilidade como um dos desafios mais importantes na blogosfera.«Uma parte da credibilidade do bloguer passa pela divulgação pública da sua identidade. Quando a identidade real se esconde ou se omite, o leitor não tem forma de saber que interesses movem o bloguer», disse.
Retirado do bloguer "verbo juridico".
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
Feira Nova e Mini-Preço
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Comerciantes contestam hipermercados e autarca - Fonte JN
O hipermercado Feira Nova e o supermercado Mini- Preço obtiveram da Comissão Municipal de Economia do Marco de Canaveses autorização para se instalarem na cidade. A aprovação dos dois licenciamentos foi decidida com o voto de qualidade do presidente da Câmara, Manuel Moreira, contra a vontade da Associação Comercial e Industrial do Marco (AEMarco). Em sinal de desagrado, os lojistas afixaram nas montras cartazes "tipo anúncio de necrologia", onde "comunicam" a morte do comércio tradicional. Manuel Moreira é acusado de "estar a sepultar o pequeno comércio ao permitir, com o seu voto de qualidade, a instalação de mais dois hipermercados" na zona de Tuías. Actualmente há no Marco o hipermercado "Modelo" integrado no MarcoShopping, "Intermarché", "Lidl", "Ponto Fresco" e o "Plus Supermercados". As cinco médias superfícies já existentes, no dizer da AEMarco são "um número mais que suficiente para as necessidades da população", pode ler-se no site da instituição. Manuel Moreira desvaloriza polémica e diz que "é tempo do Marco ter uma visão mais aberta de futuro". "Olhe-se para os concelhos vizinhos onde existem estas médias e pequenas superfícies", argumenta, acrescentando que essa foi a razão porque votou favoravelmente a proposta .Os comerciantes não aceitam os argumentos e considerem que foram "condenados à morte" no que dizem ser "o funeral tranquilo da terra", glosando com o slogan de campanha de Manuel Moreira que prometia uma "mudança tranquila". "No inicio do mandato cheguei a falar com o presidente sobre a necessidade da implementação de medidas no sentido de ajudar o pequeno comércio e agora somos confrontados com a vinda de mais dois hipermercados", revela Amadeu Queirós, assumindo a autoria dos anúncios espalhados pelo comércio.
Nota: onde se lê Associação Comercial e Industrial do Marco, deve ler-se Associação Empresarial do Marco de Canaveses
Nota: onde se lê Associação Comercial e Industrial do Marco, deve ler-se Associação Empresarial do Marco de Canaveses
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
Dica - significado
Depois de transcrever a definição de uma " Nota ", aqui vai como prometido, a definição de " Dica ".
Dica é um:
substantivo feminino
1. informação nova;
2. indicação sobre assunto pouco conhecido;
3. achega;
à dica à espreita; perto;
dar à dica denunciar.
Assim, está feita a apresentação e a linha de orientação deste blog.
Dica é um:
substantivo feminino
1. informação nova;
2. indicação sobre assunto pouco conhecido;
3. achega;
à dica à espreita; perto;
dar à dica denunciar.
Assim, está feita a apresentação e a linha de orientação deste blog.
Formação pode ser um instrumento de gestão eficaz
A formação profissional obrigatória agrava os custos das empresas mas pode contribuir para o aumento da sua competitividade. Com pessoas mais qualificadas, as organizações tornam-se mais produtivas. E como a tecnologia se tornou barata e acessível a qualquer empresa, a capacidade dos seus colaboradores em utilizar a informática e telecomunicações torna-se decisiva. O importante não é as empresas disporem da tecnologia. É a forma como os seus colaboradores se organizam e se apoiam na tecnologia abundante e acessível.A formação profissional pode melhorar significativamente a capacidade das empresas na gestão dos seus recursos humanos.Através das acções de formação, as empresas passam a obter avaliação objectiva sobre a participação e aproveitamento dos seus colaboradores, que deverão ser ponderados na alteração das condições salariais ou na evolução da carreira.Há atitudes que são determinantes e que só são reveladas quando surgem as acções de formação. É o caso do interesse ou desinteresse do caloborador pela formação, e a receptividade quanto à sua realização em horário laboral ou pós-laboral.
sábado, 7 de outubro de 2006
Portugal 3 - Azerbaijão 0
A Selecção Nacional bateu o Azerbaijão por 3-0, no encontro desta noite no Estádio do Bessa, o segundo jogo do Grupo A de qualificação para o Euro`2008.
Cristiano Ronaldo foi a figura do jogo ao inaugurar o marcador aos 24 minutos. Ricardo Carvalho apontou o segundo golo na meia hora da partida, garantido a vantagem ao intervalo.Na segunda parte, a formação de 'Felipão' baixava o rendimento, mas ainda assim o esférico viria a entrar na baliza adversária com um livre aos 64 minutos a ser protagonizado novamente pelo número 17 da equipa portuguesa.
Cristiano Ronaldo foi a figura do jogo ao inaugurar o marcador aos 24 minutos. Ricardo Carvalho apontou o segundo golo na meia hora da partida, garantido a vantagem ao intervalo.Na segunda parte, a formação de 'Felipão' baixava o rendimento, mas ainda assim o esférico viria a entrar na baliza adversária com um livre aos 64 minutos a ser protagonizado novamente pelo número 17 da equipa portuguesa.
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
O que é uma " Nota "?
Boa Noite,
Este é a minha primeira de muitas notas que escreverei neste espaço.
Começo transcrevendo a definição de Nota.
Nota é um:
1. apontamento sobre um assunto ou acontecimento;
2. apontamento para fazer lembrar alguma coisa;
3. pedaço de papel onde se fazem esses apontamentos;
4. sinal que distingue pessoa ou coisa;
5. observação, comentário ou explicação inserida num documento para esclarecer uma palavra ou uma determinada parte do texto;
6. exposição sucinta; comunicação breve; aviso;
7. registo das escrituras dos notários;
8. número ou letra que exprime o valor de um trabalho, de acordo com uma escala oficial; classificação escolar;
9. conhecimento; atenção;
10.reputação; fama; importância;
11. defeito;
12. MÚSICA sinal representativo da altura e duração de um som;
13.MÚSICA som que é representado por esse sinal;
14.MÚSICA qualquer som musical;
15.papel que representa determinado valor, emitido por um banco do Estado e destinado a substituir a moeda metálica; papel-moeda;
16.minuta; rascunho;
COMÉRCIO nota de encomenda documento do qual constam os nomes, as quantidades e os preços unitários das mercadorias desejadas;
COMÉRCIO nota de remessa documento que acompanha a mercadoria expedida para o comprador poder conferir.
mais tarde, escreverei sobre Dicas!
Este é a minha primeira de muitas notas que escreverei neste espaço.
Começo transcrevendo a definição de Nota.
Nota é um:
1. apontamento sobre um assunto ou acontecimento;
2. apontamento para fazer lembrar alguma coisa;
3. pedaço de papel onde se fazem esses apontamentos;
4. sinal que distingue pessoa ou coisa;
5. observação, comentário ou explicação inserida num documento para esclarecer uma palavra ou uma determinada parte do texto;
6. exposição sucinta; comunicação breve; aviso;
7. registo das escrituras dos notários;
8. número ou letra que exprime o valor de um trabalho, de acordo com uma escala oficial; classificação escolar;
9. conhecimento; atenção;
10.reputação; fama; importância;
11. defeito;
12. MÚSICA sinal representativo da altura e duração de um som;
13.MÚSICA som que é representado por esse sinal;
14.MÚSICA qualquer som musical;
15.papel que representa determinado valor, emitido por um banco do Estado e destinado a substituir a moeda metálica; papel-moeda;
16.minuta; rascunho;
COMÉRCIO nota de encomenda documento do qual constam os nomes, as quantidades e os preços unitários das mercadorias desejadas;
COMÉRCIO nota de remessa documento que acompanha a mercadoria expedida para o comprador poder conferir.
mais tarde, escreverei sobre Dicas!
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