domingo, 28 de outubro de 2007

Recuperar a Tradição

Há muito tempo que não se via o salão dos Bombeiros com tanta alegria, animação e com a aquela moldura humana, como a registada ontem no Baile das Vindimas.
Foi notório o saudável convívio entre a 'família Bombeiros' -associados, não associados, amigos, os próprios elementos do corpo activo....

Já o fiz ontem, mas quero voltar a faze-lo aqui: agradecer os voluntários que estiveram de serviço de apoio ao Baile, bem como as pessoas de serviço no Bar, que foram incansavéis.
Só com união e este espirito de equipa, poderemos 'levantar a moral' desta Instituição.

Outras iniciativas semelhantes serão apresentadas em breve, bem como alguns projectos sonantes (já por mim anunciados).

Algumas fotos para recordar.






sábado, 13 de outubro de 2007

Notas bombeiros (4)_Baile das Vindimas

... e neste espírito de união, por vezes de forma divertida também podemos contribuir e ajudar.

É este o sentido do Baile das Vindimas, marcado para o próximo dia 27, pelas 21h30 no salão dos Bombeiros, com o grupo musical DIAPASÃO.

As receitas deste baile revertem naturalmente para esta Instituição, e pretende-se acima de tudo, que seja um saudável convívio entre a 'família Bombeiros' -associados, amigos, e a própria corporação (desde que não estejam de serviço, ok?).

Notas bombeiros (3)

Ontem, na reunião de Direcção da AEMarco foi proposto e aprovado por unanimidade uma parceria/protocolo entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Marco de Canaveses e a AEMarco.
Sem querer neste momento entrar em pormenores de tal protocolo, deixo apenas o sentido deste: as empresas têm não só um papel económico na região onde estão inseridas, mas também -e não menos importante, embora por vezes alguns empresários se esqueçam- um papel social extremamente importante.

Outro projecto em curso é a campanha de Associado 'Fortalecer os Bombeiros', para que cada vez mais as pessoas se apercebam e se envolvam com os bombeiros, porque todos nós um dia, mais tarde ou mais cedo, precisamos dos 'Homens da Paz' e estes merecem o nosso carinho e amizade.

Notas bombeiros (2)

Com muita vontade em ajudar esta Associação -pelos menos até ao fim do ano- muitas ideias estão a ser desenvolvidas quase em simultâneo.

Sem nunca esquecer na 'união entre todos os elementos desta corporação', que trará consequentemente mais tranquilidade e paz (referi isto vezes sem conta em todas as reuniões), dei posse aos novos membros do corpo activo: 2º comandante e adjunto de comando, na passada Quinta-feira.
Falta nomear mais um adjunto, e quero faze-lo até Dezembro.
Com o objectivo da 'casa ficar arrumada' de forma a poder lançar os projectos que entendo serem fulcrais para o futuro desta Instituição.

Notas bombeiros (1)

Como já referi aqui, os Bombeiros Voluntários precisam, antes de qualquer projecto, de tranquilidade, união, e principalmente, colaboração de todos.

De facto já tinha a certeza disto, e com mais certeza fiquei da observação das reuniões que tive com o comando, com as chefias, com os bombeiros de 2ª, 3ª classes, auxiliares, assalariados..., enfim, têm sido uma intensa procura da minha parte em me inteirar -agora nesta minha nova missão, do 'dossier Bombeiros', de uma forma mais profunda.

Senti também que tem havido pouca comunicação, o que originou por vezes desentendimentos/'maus entendidos' de consequências graves.

Fim da primeira ronda de reuniões, deixei uma mensagem de optimismo, confiança, e relatei as minhas prioridades para esta Instituição, que julgo que foram bem recebidas por todos eles.

Dentro em breve saberei...

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Empresa ganha mais desenvolvendo culturas do que reduzindo custos_é o que eu acho

Devido à crise e ao aumento de competitividade da maioria dos mercados, muitas empresas estão fazendo gato e sapato para se manterem ou passarem a ser lucrativas. Geralmente, quando isto acontece, a organização entra na "paranóia da sobrevivência" que, em poucas palavras, significa baixar custos e despesas. Não que o foco em querer maximizar recursos não seja muito importante, mas quando isto se torna a máxima da empresa, seu futuro certamente sairá prejudicado.

Uma pessoa menos experiente perguntaria: "Por que focar no corte de custos e despesas? Não poderíamos aumentar as vendas para conseguir melhores resultados?".
No entanto, esta quase nunca é a alternativa dos gestores encarregados de balancear as contas. E por que não?
Somos ensinados durante toda a nossa carreira educacional a ter um controlo e uma certeza naquilo que estamos fazendo. Passamos por provas onde apenas uma resposta é a certa. Somos extensivamente treinados para diferenciar o correcto do errado, para responder a perguntas rapidamente e de acordo com o material estudado, a percorrer um "caminho certo", como se existisse um caminho certo e ele fosse o mesmo para todos. Nossa vida está longe de ser simplesmente dividida como uma prova de avaliação, em respostas correctas e incorrectas. Não estou querendo dizer que está tudo errado com o nosso sistema de ensino, apenas dizendo que ele nos prepara apenas para a parte da vida que podemos "controlar".

Então, como as pessoas são bem intencionadas, experts em controlar e trazer previsibilidade às nossas empresas, elas preferem trilhar o caminho do óbvio que é cortar, ou controlar, custos e despesas. Ora, o ponto delicado desta iniciativa de corte de custos e despesas é o fato de que, com o tempo, este processo acaba com a empresa. Corta-se tanto, e muitas vezes de forma tão indiscriminada, que perde-se a vantagem competitiva. Será que é viável pensar de forma diferente? Que outras saídas temos?

Não tenho dúvidas de que uma das soluções pode estar no facto de as pessoas começarem a questionar outras possibilidades. Geralmente não nos dão tempo ou não nos permitem pensar de forma diferente, manter uma questão em aberto, sem resposta imediata, pois fomos ensinados para responder de pronto e rapidamente a perguntas tais como: Quanto é 2 + 2? Qual é a capital do Brasil? Qual o rio que passa na cidade x? Não foi assim que fomos "educados"?

A forma de aprendizado que possibilita que possamos pensar o impensável não está contida neste contexto de respostas rápidas, e certas e erradas, para perguntas fechadas. Só que nosso mundo e nossas empresas estão nos colocando questões abertas que não conseguimos responder com este tipo de raciocínio. Faz-se necessária uma outra colocação, uma outra atitude frente aos desafios deste novo século. Precisamos de uma mudança cultural que nos permita realmente trabalhar em "parceria" tanto internamente na empresa, como externamente com clientes, fornecedores e a sociedade como um todo.

O que é mais fácil: reduzir custos e despesas ou criar uma nova cultura voltada à inovação de produtos, mercados, formação e formas de trabalhar? No curto prazo, a resposta seria: reduzir custos. Mas com o passar do tempo, manter uma empresa sob o contexto do controlar e da previsibilidade se torna cada vez mais difícil, pois como a teoria de sistemas nos ensina, há que se ter muita energia para manter um sistema em equilíbrio. Logo, é mais fácil e menos desgastante criar na empresa uma nova cultura voltada à inovação e à produção de resultados generosos do que o controlo absoluto. De forma poética, eu diria: "a inovação é de nossa natureza". Na procura de melhores resultados, não conheço forma melhor do que alinhar os pensamentos dos gestores voltados a controlar e a trazer previsibilidade aos processos gerenciais, com os dos inovadores e interessados em criar futuros que terão de ser inventados e implementados. Para isto, é necessária a criação de uma cultura que aceite, valorize, tolere e, de preferência, convide a diversidade que todos trazemos a ser expressa, para que contribua na criação do futuro da empresa.

Nos meus (ainda jovens) anos de experiência profissional, ficou claro que o que mais queremos é estabelecer uma diferença, ou melhor ainda, ter a percepção que fazemos uma diferença com o nosso trabalho. Quando se consegue criar o espaço em que temos a percepção de estar fazendo a diferença, estamos garantindo o sucesso da empresa e fazendo com que ela passe a ser inovadora e líder, deixando os mercados pouco lucrativos para aquelas que se recusam ou não sabem que podem mudar.