Comentário ao Comunicado do PS Marco

Tive conhecimento de um comunicado tornado público no site oficial do PS Marco sob o tema “Alteração à Carta Educativa”.
Não vou comentar o título em si, mas uma da parte desse mesmo comunicado onde refere o terreno da AHBVMCN e, passo a citar: “O PS lamenta que hoje e tal como várias vezes aconteceu com as maiorias camarárias anteriores haja zonas pouco claras nas relações entre a autarquia e os Bombeiros Voluntários.”

Em primeiro lugar, lamento que ainda hajam pessoas que fazem questão de continuar a querer denegrir a imagem dos Bombeiros Voluntários, com falsas afirmações.
Assumi este projecto – repito isto vezes sem conta – como principal objectivo, pacificar os Bombeiros Voluntários em todas as suas áreas e sobretudo, unir a Família Bombeiros.

Estou naturalmente consciente das dificuldades, mas para mim em particular, funciona como estímulo, como motivação para dar mais de mim, pois sou um homem de projectos arrojados, que aceita desafios. Quero contribuir para um Marco elevado, transparente, leal aos compromissos e de respeito para quem trabalha para o desenvolvimento da nossa terra, e peço de uma vez por todas, que se acabe com intrigas que nada trazem de positivo a estes propósitos.

Por isso, não posso permitir que o esforço enorme de toda uma equipa que trabalha de uma forma calma, serena e transparente, seja posta em causa pelo Presidente da Concelhia do PS, que só por tal, tem responsabilidades acrescidas, e mais uma vez se tenha precipitado, dando opiniões que não correspondem a verdade.

Estou a concluir a inventariação do património dos Bombeiros Voluntários. Entre todos os seus bens, consta naturalmente o terreno denominado “Campo do Lapoceiro”. A provar isto, tenho uma carta da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, datada de 03 de Julho de 2008, repito, 03 de Julho de 2008. O terreno é dos Bombeiros Voluntários e ponto final.

A proposta apresentada pelo executivo camarário para construção de um Centro Escolar no referido terreno, primeiro terá que ser autorizado pelo Estado e de seguida, pedirei uma Assembleia-Geral para que seja explicada o conteúdo da mesma. Todo este processo, a acontecer, será apresentado com toda a transparência. Os Associados saberão como e de que forma poderá ser efectuado a venda do terreno.
Mais: jamais irei contrariar a vontade dos Associados dos Bombeiros Voluntários.

Sobre o passado, não sei, não participei e por isso não falo. O que eu digo com toda a frontalidade, é que actualmente não há zonas ‘pouca claras ou escuras’ nas relações com o município. Esta Instituição mantém a sua autonomia e total responsabilidade e transparência nas suas acções.
Dou um exemplo: em apenas 5 meses de mandato, duas reuniões com formatura geral, perante cerca de 150 bombeiros, explicando o nosso plano de acção e as acções em curso. Brevemente também os Associados irão receber em suas casas toda esta informação.