A situação actual do país deixa muita, muita gente sem motivação para as tarefas do dia-a-dia (e já nem falo para novos projectos!). É uma sensação preocupante que naturalmente dá que pensar. Há pouco tempo dizia uma amigo meu: "Há uns anos atrás festejava com muito mais entusiasmo os golos do Porto! Havia alegria! Agora, gritamos 'Golo' e não 'Goooooooooooooolo', porque só dá para esqueçer a vida por uns breves segundos".
Entendi eu o seguinte: não festeja do mesmo modo, ou porque o Porto tem ganho muitas vezes... e começa-se a entrar numa rotina... ou isto está mesmo dificil. Talvez sejam as duas coisas (embora eu prefiria que mal por mal fosse só a segunda... e depois dos 5-3 então...).
Bem, ainda a propósito disto, recebi de um outro amigo meu, um e-mail com um citação do Fernando Pessoa, que embora tenha 141 anos, na minha opinião ainda está muito actual. De facto, a situação que o país atravessa tem muito a ver com as políticas, decisões de quem tem essa responsabilidade. Mas para melhor perceber o que eu quero dizer, leia isto:
quinta-feira, 17 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
Novo Tarifário 3
No simples estudo comparativo que fiz, apenas utilizei como critério de análise o tarifário 'apresentado' em 2005 -e que se manteve até 2007, com o que está actualmente em vigor (2008).
Após conversa tida hoje com o Eng. Mota, transmitiu-me o seguinte: está estabelecido no contrato que todos os anos a empresa Águas do Marco S.A, envia com antecedência de 45 dias do início do novo ano, ou seja, até 15 de Novembro, comunicação dos novos valores do tarifário a aplicar no ano seguinte.
No entanto, desde 2005 (ano já em funções do novo executivo) que a Câmara Municipal não rectifica estes valores do tarifário, e mantiveram-se assim inalterados até ao final de 2007.
Mesmo assim, a análise mais correcta segundo o Eng. Mota a fazer-se, não é comparando 2005-2008, mas sim, 2007-2008.
Apenas lhe comuniquei que não foi o critério utilizado, uma vez que não se encontrava em vigor o tarifário previsto para 2006 e 2007, e as condições expressas no contrato não são (ou podem não ser) do conhecimento público.
Seja como for, é mais uma análise de outras que se podem fazer, e cada um tira as suas conclusões.
Após conversa tida hoje com o Eng. Mota, transmitiu-me o seguinte: está estabelecido no contrato que todos os anos a empresa Águas do Marco S.A, envia com antecedência de 45 dias do início do novo ano, ou seja, até 15 de Novembro, comunicação dos novos valores do tarifário a aplicar no ano seguinte.
No entanto, desde 2005 (ano já em funções do novo executivo) que a Câmara Municipal não rectifica estes valores do tarifário, e mantiveram-se assim inalterados até ao final de 2007.
Mesmo assim, a análise mais correcta segundo o Eng. Mota a fazer-se, não é comparando 2005-2008, mas sim, 2007-2008.
Apenas lhe comuniquei que não foi o critério utilizado, uma vez que não se encontrava em vigor o tarifário previsto para 2006 e 2007, e as condições expressas no contrato não são (ou podem não ser) do conhecimento público.
Seja como for, é mais uma análise de outras que se podem fazer, e cada um tira as suas conclusões.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Novo Tarifário 2
domingo, 6 de abril de 2008
Novo Tarifário da Água
No passado dia 29 de Fevereiro do corrente ano foi aprovado por maioria a modificação unilateral do contrato de concessão do abastecimento de água e da rede de saneamento com a empresa Águas do Marco, S.A.
Entre outros aspectos desta alteração, consta segundo a autarquia, na redução em média de 30% do tarifário e permite à câmara municipal executar as redes de agua (85%) e saneamento (75%), tendo por base grande parte deste investimento, ser suportado por fundos comunitários no âmbito no novo quadro comunitário denominado QREN, tendo a autarquia que suportar cerca de 27 milhões de euros.
Fiz uma simples conta, tomando como exemplo duas facturas de dois empresários da área da restauração, uma de um restaurante e outra de um café, para consumos de 1º e 2 escalões, verifica-se que com a redução do tarifário da água em todos os seus escalões, houve de facto uma redução do valor a pagar, mas com a introdução do saneamento que se encontrava suspensa, essa redução não foi assim tão significativa, ou seja, apenas de 5% e 12% respectivamente. (este exemplo sairá na edição de Abril do jornal da AEMarco: FORUM DO MARCO).
Mais: se se mantivesse a isenção do valor da venda do saneamento, que defendo, uma vez que não concordo nos moldes em que está actualmente em vigor, a redução dos valores a pagar seriam bem mais significativa, isto é, de 40% e 49% respectivamente.
Aliás: quando questionei o Eng. Mota na sessão pública da câmara em Paredes de Viadores, sobre a tarifa do saneamento, tão polémica, referiu que iria voltar a ser aplicada, levantando assim a sua suspensão, não explicando em concreto em que moldes. No entanto, adiantou que não seria muito diferente da 1ª versão.
Em 2005 ficou decidido avançar para a criação de uma comissão para analisar o impacto do novo tarifário, em especial, ao sector do comércio. Houve inclusive propostas para um tarifário diferenciado para a restauração e cabeleireiros.
Não vou falar na questão da modificação unilateral e o tal investimento de 27 milhões, contanto com os fundos comunitários...
O que me preocupa, é o valor demasiado alto da referida tarifa de saneamento, sendo cerca de 62% e 75% do valor do tarifário da água (nos seus dois escalões), uma vez que associa os m3 de água consumida com o saneamento, quando comparada com outros concelhos.... e nem sequer se fala na dita comissão...
Outro aspecto a ter em conta, agora na tarifa do saneamento doméstico, é que agora deixou de haver o mesmo preço unitário para todos os escalões. Neste novo tarifário a partir do 2º escalão há um aumento notório. Por ex.: o escalão mais alto aumentou cerca de 79%!
Entre outros aspectos desta alteração, consta segundo a autarquia, na redução em média de 30% do tarifário e permite à câmara municipal executar as redes de agua (85%) e saneamento (75%), tendo por base grande parte deste investimento, ser suportado por fundos comunitários no âmbito no novo quadro comunitário denominado QREN, tendo a autarquia que suportar cerca de 27 milhões de euros.
Fiz uma simples conta, tomando como exemplo duas facturas de dois empresários da área da restauração, uma de um restaurante e outra de um café, para consumos de 1º e 2 escalões, verifica-se que com a redução do tarifário da água em todos os seus escalões, houve de facto uma redução do valor a pagar, mas com a introdução do saneamento que se encontrava suspensa, essa redução não foi assim tão significativa, ou seja, apenas de 5% e 12% respectivamente. (este exemplo sairá na edição de Abril do jornal da AEMarco: FORUM DO MARCO).
Mais: se se mantivesse a isenção do valor da venda do saneamento, que defendo, uma vez que não concordo nos moldes em que está actualmente em vigor, a redução dos valores a pagar seriam bem mais significativa, isto é, de 40% e 49% respectivamente.
Aliás: quando questionei o Eng. Mota na sessão pública da câmara em Paredes de Viadores, sobre a tarifa do saneamento, tão polémica, referiu que iria voltar a ser aplicada, levantando assim a sua suspensão, não explicando em concreto em que moldes. No entanto, adiantou que não seria muito diferente da 1ª versão.
Em 2005 ficou decidido avançar para a criação de uma comissão para analisar o impacto do novo tarifário, em especial, ao sector do comércio. Houve inclusive propostas para um tarifário diferenciado para a restauração e cabeleireiros.
Não vou falar na questão da modificação unilateral e o tal investimento de 27 milhões, contanto com os fundos comunitários...
O que me preocupa, é o valor demasiado alto da referida tarifa de saneamento, sendo cerca de 62% e 75% do valor do tarifário da água (nos seus dois escalões), uma vez que associa os m3 de água consumida com o saneamento, quando comparada com outros concelhos.... e nem sequer se fala na dita comissão...
Outro aspecto a ter em conta, agora na tarifa do saneamento doméstico, é que agora deixou de haver o mesmo preço unitário para todos os escalões. Neste novo tarifário a partir do 2º escalão há um aumento notório. Por ex.: o escalão mais alto aumentou cerca de 79%!
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