O risco de cancro devido aos restos de pesticidas em alimentos, como frutas ou verduras, «é exagerado, pois há mais riscos de cancro numa chávena de café», mostra um estudo divulgado hoje por um investigador de uma Universidade Norte Americana.
Este cientista prova que, entre os factores causadores de cancro, uma pequena parte é devida a riscos ambientais e uma grande parte deve-se a má alimentação.
Realça ainda, a necessidade de regular o limite máximo de fitossanitários nos alimentos mas defende que a sua ingestão comporta menos riscos cancerígenos do que o consumo de álcool. Adianta, inclusivamente, que «é pior deixar de comer verduras, o que afecta o sistema imunológico e causa doenças».
Em relação aos fitossanitários, o investigador afirmou que em três chávenas de café «há mais restos de resíduos cancerígenas» do que os fitossanitários que uma pessoa pode ingerir durante um ano comendo vegetais e fruta.
Como exemplos, apontou o risco 15 vezes superior de encontrar substâncias tóxicas num copo de vinho do que em 125 gramas de alface e esclareceu que, na cerveja, o risco seria nove vezes maior.
É um «falso mito» a ideia do dano extremo dos pesticidas químicos e frisou que as plantas muitas vezes produzem elementos tóxicos e cancerígenos naturais, pelo que «não é mais seguro ingerir alimentos ecológicos».
A solução passaria, então, na opinião do especialista, por aumentar o consumo geral de frutas e verduras.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
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